outubro 26, 2008

Turismo: Brasília

Turismo: Brasília

Brasília é conhecida mundialmente pela sua arquitetura e foi reconhecida pela Unesco como patrimônio cultural da humanidade. Em quase quatro décadas de existência, Brasília ganhou vida própria, deixou de ser um mero centro administrativo, viu sua população crescer em proporções inusitadas, criando vida noturna e opções de lazer que vão desde manifestações artísticas até entretenimentos comunitários compatíveis com sua vocação de centro aglutinador das mais variadas culturas do Brasil e de outros países.

A cidade dispõe atualmente de mais de setenta hotéis, sendo 35 classificados pela Empresa Brasileira de Turismo como de cinco estrelas, seis de quatro estrelas, 14 de três estrelas, sete de 2 estrelas e três de uma estrela. Somado esse total aos outros meios de hospedagem chega-se a uma oferta de mais de treze mil leitos disponíveis na capital federal.

Brasília dispõe de vários pontos turísticos tradicionais, dentre os quais destacam-se o Congresso Nacional, o Memorial JK, o Museu do Catetinho, o Museu Etnográfico, o Museu de Artes e Tradições do Nordeste, os palácios da Alvorada, do Planalto e do Itamaraty, além da Torre de Televisão, do Panteão da Pátria Tancredo Neves, do Santuário Dom Bosco e do Templo da Legião da Boa Vontade (LBV), este, um campeão de visitações.

À noite, o turista dispõe de várias casas de espetáculo, sendo a mais importante delas o Teatro Nacional Cláudio Santoro, que abriga três confortáveis salas de espetáculos Villa Lobos, Martins Penna e Alberto Nepomuceno

O fluxo de turistas nacionais e estrangeiros a esses pontos turísticos ultrapassou dois milhões de visitantes anualmente nos últimos anos. A abertura nos finais de semana, dos principais prédios públicos da cidade, como o Palácio do Itamaraty, Senado Federal, Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal contribuiu para o aumento do número de visitantes.

Os turistas de outros países que chegam à Brasília têm como motivação principal o turismo de lazer. Outros visitam a cidade a negócios ou para participarem de eventos. Não há dificuldades para o turista estrangeiro fazer a troca de moeda, pois há mais de trinta instituições financeiras e de turismo habilitadas para fazer o câmbio de qualquer moeda do mundo.

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outubro 13, 2008

Turismo: A Bahia

Turismo: A Bahia

O Estado da Bahia está localizado ao sul da Região Nordeste do Brasil. Ocupa área de 559.951 km2, limitando-se ao norte com os Estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Piauí; a leste com o Oceano Atlântico, ao sul com os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo; e a oeste com os Estados de Goiás e Tocantins.

Sua costa litorânea tem 932 km de extensão e o relevo de seu território caracteriza-se por grande diversidade, que inclui a existência de dunas, planícies e manguezais no litoral; um planalto localizado na parte sudeste; uma região de clima e vegetação semi-áridos e a depressão do vale do rio São Francisco, que corta o Estado. O ponto mais elevado de seu território é a serra do Barbado, com 2.033 metros de altitude. O clima predominante é tropical, com temperaturas médias anuais que oscilam entre 19,2º C e 26,6º C. As temperaturas mais baixas, que chegam a 6,1º C, ocorrem no município de Caetité, enquanto a mais alta, 41º C, é normalmente registrada no município de Remanso. A média de precipitação anual varia de 363 mm, nas porções norte e nordeste do Estado, a 2.000 mm registrada na planície costeira do município de Ilhéus.

A Bahia possui extensão de 1.065 km coberta por cursos d’água. O principal rio do complexo hidrográfico do Estado da Bahia é o São Francisco, cuja bacia ocupa área de 304.421,4 km2. A bacia do São Francisco se estende até o extremo norte do Estado, beneficiando, em seu curso, alguns centros econômicos e parte da sua região semi-árida. Outras bacias também importantes pertencem aos rios Itapicuru, Paraguaçu, Contas, Pardo e Jequitinhonha.

O Estado baiano tem quase 130.000 km de estradas de rodagem ligando todos os seus municípios, tanto para o transporte de carga como o de passageiros. As estradas de ferro são operadas pelo sistema da Rede Ferroviária Federal, através de três troncos principais, que têm origem na rota entre Salvador e Alagoinhas. O primeiro se estende em direção ao sul, para a cidade de Montes Claros no Estado de Minas Gerais, onde se conecta ao sistema ferroviário da Região Sudeste; o segundo entroncamento segue rumo ao norte, em direção à cidade de Juazeiro e ao Estado do Piauí; e o terceiro liga o Estado da Bahia ao Estado de Sergipe, até alcançar a cidade de Propriá.

Há três importantes portos marítimos na Bahia, por onde são escoadas as mercadorias produzidas localmente, especialmente petroquímicos. O Porto de Salvador, situado na baía de Todos os Santos, tem capacidade para 2.400.000 toneladas/ano de carga. O Porto de Aratu, também localizado na baía de Todos os Santos, no município de Candeias, tem capacidade para 1.522.000 toneladas/ano de carga líquida; 1.434.000 toneladas/ano de carga sólida; e 430.000 toneladas/ano de produtos gaseificados. O Porto de Ilhéus, ao sul do Estado, tem ampla área especializada no carregamento de combustíveis líquidos.

A população do estado é de 12.645.982 habitantes, distribuídos em 415 municípios, com densidade populacional de 21,6 habitantes por km2. A composição demográfica da Bahia indica que 59 % da população encontra-se na área urbana, enquanto 40,9 % vive no meio rural. As mulheres representam 50,6 % do total de habitantes e os homens, 49,4 %. A população na faixa etária de 0 a 14 anos corresponde a 39,7 % do total; entre 15 e 59 anos representa 53,4 %; e acima 60 anos representa 6,9 % do total de habitantes do Estado.

Salvador, capital do Estado, é a mais importante cidade baiana e também a mais populosa da Bahia, com quase três milhões de habitantes. Feira de Santana vem em segundo lugar, seguida de Vitória da Conquista, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Camaçari, Barreiras e Simões Filho.

A Bahia foi o local onde, primeiramente, aportaram os portugueses no Brasil, em 1500. Seu povoamento teve início no ano de 1534, sob forte influência dos jesuítas. A cidade de Salvador foi fundada em 1549 como a primeira capital do Brasil, pelo Governador-Geral Tomé de Souza. O tráfico de escravos africanos teve, na Bahia, um de seus principais pólos receptores no Brasil.

No século XVIII, a região foi atacada por holandeses, expulsos depois pelos portugueses, com o reforço de milhares de brasileiros, filhos de europeus com indígenas, que habitavam a terra. Como primeiro foco de colonização portuguesa no Brasil, a Bahia manteve, por cerca de um século, o título de mais importante porto marítimo do hemisfério sul, movimentando intenso comércio com a Europa, Ásia e África, enquanto a criação de gado, o plantio da cana e o fabrico de açúcar impulsionavam a colonização do interior.

Em 1798, ocorreu na região a Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates que, inspirada nas idéias da Revolução Francesa e da Inconfidência Mineira, propunha a independência, a igualdade racial, o fim da escravidão e o livre comércio entre os povos. Teve a participação de escravos, negros libertos e pequenos artesãos da Bahia, que divulgaram, na ocasião, um manifesto conclamando o povo para um levante em defesa da República Baiense. O movimento foi delatado e reprimido. Alguns integrantes da facção mais popular foram condenados à morte e outros ao exílio.

Outro acontecimento marcante na história da Bahia foi a Guerra de Canudos, em 1897. A população humilde do sertão baiano passara a ver em Antonio Vicente Mendes Maciel, o Conselheiro, um líder espiritual messiânico que teve seu movimento violentamente sufocado por tropas federais, comandadas pelo major Moreira César. A vila por ele fundada, Belo Monte, com 25 mil habitantes, foi inteiramente destruída e sua população massacrada. O episódio gerou o famoso livro "Os Sertões", do escritor brasileiro Euclides da Cunha; "A Guerra do Fim do Mundo", do escritor peruano Mario Vargas Llosa; e o filme épico "Canudos", do cineasta Sérgio Resende.

Síntese da influência européia, indígena e africana, a cultura baiana desenvolveu características próprias, traduzidas especialmente nos livros de Jorge Amado, seu mais ilustre escritor, e de João Ubaldo Ribeiro. Nas artes figurativas destacam-se nomes como o de Caribé, Mário Cravo, Calazans Neto, Carlos Bastos e Hansen Bahia.

A capoeira é importante exemplo dos diferentes tipos de folclore baiano. É um tipo de dança e luta cuja coreografia envolvente torna-se muito atrativa ao espectador. Foi introduzida na região pelos escravos, que realizavam uma forma de jogos de dança com utilização de técnicas de luta acrobática. O instrumento chamado berimbau, uma das marcas registradas da Bahia, é o responsável pela manutenção do ritmo na performance da capoeira.

Entre as danças mais populares do Estado baiano encontram-se também o maculelê e o samba-de-roda. A primeira originou-se com os trabalhadores das plantações de cana-de-açúcar na região de Santo Amaro e o samba-de-roda, dança em que solistas executam os passos no centro de uma roda, teve origem na região de Cachoeira, ambas a menos de duas horas de viagem de Salvador, por via terrestre.

Uma das formas mais representativas da arte no Estado, o artesanato confeccionado na Bahia inclui especialmente artigos em couro, madeira, barro, metal e fibras. Os mais importantes centros artesanais encontram-se nas cidades de Feira de Santana (couro); Maragogipinho, Rio Real e Cachoeira (barro); Caldas do Jorro, Caldas de Cipó e Itaparica (palha); Rio de Contas e Muritiba (metal); Ilha da Maré (bordados e tecelagem); Jequié, Valença e Feira de Santana (madeira); Santo Antonio de Jesus, Rio de Contas e Monte Santo (ouro e prata).

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setembro 01, 2008

Hinos: Estado do Ceará

Hinos: Estado do Ceará

Terra do sol, do amor, terra da luz!
Soa o clarim que tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Em clarão que seduz!
- Nome que brilha - esplêndido luzeiro
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!

Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Chuvas de prata rolem das estrelas...
E despertando, deslumbrada, ao vê-las
Ressoa a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Rubros o sangue ardente dos escravos.

Seja teu verbo a voz do coração,
verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Peito que deu alívio a quem sofria
e foi o sol iluminando o dia!

Tua jangada afoita enfune o pano!
Vento feliz conduza a vela ousada!
Que importa que no seu barco seja um nada
Na vestidão do oceano,
Se à proa vão heróis e marinheiros
E vão no peito corações guerreiros?

Sim, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Há de florar em meses, nos estios
E bosques, pelas águas!
selvas e rios, serras e florestas
Brotem no solo em rumorosas festas!

Abra-se ao vento o teu pendão natal
sobre as revoltas águas dos teus mares!
E desfraldado diga aos céus e aos mares
A vitória imortal!
Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
E foi na paz da cor das hóstias brancas!

Letra: Tomás Lopes
Música: Alberto Nepomuceno
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agosto 15, 2008

Hinos: Estado da Bahia

Hinos: Estado da Bahia

Nasce o sol a 2 de julho
Brilha mais que no primeiro
É sinal que neste dia
Até o sol é brasileiro

Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações

Salve, oh! Rei das Campinas
De Cabrito e Pirajá
Nossa pátria hoje livre
Dos tiranos não será

Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações

Cresce, oh! Filho de minha alma
Para a pátria defender
O Brasil já tem jurado
Independência ou morrer

Letra: Ladislau dos Santos Titaro
Música: José dos Santos Barreto
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agosto 08, 2008

Hinos: Estado do Amazonas

Hinos: Estado do Amazonas

Nas paragens da história o passado
é de guerras, pesar e alegria,
é vitória pousando suas asas
sobre o verde da paz que nos guia.
Assim foi que nos tempos escuros
da conquista apoiada ao canhão,
nossos povos plantaram seu berço,
homens livres, na planta do chão.

Amazonas, de bravos que doam,
sem orgulho nem falsa nobreza,
aos que sonham, teu canto de lenda,
aos que lutam, mais vida e riqueza.

Hoje o tempo se faz claridade,
só triunfa a esperança que luta,
não há mais o mistério e das matas
um rumor de alvorada se escuta.
A palavra em ação se transforma
e a bandeira que nasce do povo
liberdade há de ter no seu pano,
os grilhões destruindo de novo.

Tão radioso amanhece o futuro
nestes rios de pranto selvagem,
que os tambores da glória despertam
ao clarão de uma eterna paisagem.
Mas viver é destino dos fortes,
nos ensina, lutando, a floresta,
pela vida que vibra em seus ramos,
pelas aves, suas cores, sua festa.

Letra: Jorge Tufic
Música: Claudio Santoro
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agosto 05, 2008

Hinos: Estado do Amapá

Hinos: Estado do Amapá

Eia! Povo destemido
Deste rincão brasileiro,
Seja sempre o teu grito partido
De leal coração altaneiro.

Salve! Rico torrão do Amapá,
Solo fértil de imensos tesouros,
Os teus filhos alegres confiam
Num futuro repleto de louros.

Se o momento chegar algum dia
De morrer pelo nosso Brasil
Hão de ver deste povo à porfia
Pelejar neste céu cor de anil.

Eia! Povo herói, varonil
Descendente da raça guerreira,
Ergue forte, leal, sobranceira
A grandeza do nosso Brasil.

Salve! Rico torrão do Amapá...

Letra: Joaquim Diniz
Música: Oscar Santos
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agosto 01, 2008

Hinos: Estado de Alagoas

Hinos: Estado de Alagoas

Alagoas, Estrela radiosa,
Que refulge ao sorrir das manhãs,
Da República és filha donosa,
Maga Estrela entre estrelas irmãs.

A alma pulcra de nossos avós.
Como bênção de amor e de paz,
Hoje paira, a fulgir sobre nós,
E maiores, mais fortes nos faz.

Tu, liberdade formosa,
Gloriosa hosana entoas:
– Salve, ó terra vitoriosa,
– Glória à terra de Alagoas.

Salve, ó terra que entrando no templo.
Calma e avante da indústria te vás;
Dando às tuas irmãs este exemplo,
De trabalho e progresso na paz!

Sús! Os hinos de glória já troam!
A teus pés os rosaes vêm florir!
Os clarins e as fanfarras ressoam,
Te levando em triunfo ao porvir!

Tu, liberdade formosa,
Ao trabalho hosana entoas;
– Salve, ó terra futurosa,
– Glória à terra de Alagoas!

Letra: Luiz Mesquita
Música: Benedito Silva
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