Hinos: Estado do Acre
Que este sol a brilhar soberano
Sobre as matas que vêem com amor
Encha o peito de cada acreano
De nobreza, constância e valor...
Invencíveis e grandes na guerra,
Imitemos o exemplo sem par
Do amplo rio que briga com a terra,
Vence-a e entra brigando com o mar.
Fulge um astro na nossa bandeira,
Que foi tinto no sangue de heróis
Adoremos na estrela altaneira
O mais belo e o melhor dos faróis
Triunfantes da luta voltando,
Temos n’alma os encantos do céu
E na fronte serena, radiando,
Imortal e sagrado troféu,
O Brasil a exultar acompanha
Nossos passos, portanto é subir,
Que da glória a divina montanha
Tem no cimo o arrebol do porvir.
Letra: Francisco Mangabeira
Música: Mozart Donizeti
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julho 26, 2008
julho 21, 2008
Viagem: Sabará | Minas Gerais - Brasil
Turismo e Viagem: Sabará | Minas Gerais - Brasil
Sabará é um município do estado de Minas Gerais, pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Localizada em um majestoso vale, no encontro dos rios das Velhas e Sabará, a bela cidade mineira nasceu da corrida pelo ouro no séc. XVIII. Poucas cidades conseguem, como ela, manter a arquitetura quase intacta, a ponto de poder contar toda a história de uma época numa simples caminhada por suas ruas.
Sabará é um retrato fiel de um dos períodos mais fascinantes da história do Brasil, contada através da arquitetura barroca de suas igrejas, das minas escondidas nas montanhas, das bateias e outros instrumentos rudimentares utilizados na extração do ouro. Muitos deles, por sinal, ainda hoje podem ser encontrados no fundo dos rios.
Passear pelas ruas e arredores da cidade é conhecer parte da gloriosa saga dos bandeirantes em busca de ouro, e de como se formou a emergente sociedade mineira. É também estar em um museu a céu aberto.
Por conta disso, a cidade desperta o interesse de turistas e estudiosos que podem admirar no centro urbano as melhores talhas representativas do movimento barroco.
Sabará fica no Circuito do Ouro, na zona turística central mineira. As principais atrações são os sobrados, igrejas e casarões espalhados pelas ruas estreitas e seculares da cidade.
Tradição no município, a Semana Santa é celebrada com a representação ao vivo da Paixão e Morte de Cristo, em um ritual muito bonito. Apresentações de liturgias solenes, da Via Sacra da Penitência, e diversas procissões também fazem parte das comemorações.
Festival de Sabará
Durante todo o mês de julho são realizadas atividades e oficinas culturais para comemorar a elevação de Sabará à Villa Real.
Festa de N.Sra. da Assunção
Tradicional comemoração no distrito de Ravena (antigo Arraial da Lapa), um dos primeiros núcleos formadores da região. Novena, barraquinhas, missa, shows musicais, leilões e procissão marcam o tradicional evento.
Festival da Cachaça
Realizado na Praça de Esportes com degustação e venda das melhores aguardentes mineiras. Barraquinhas, shows musicais, Concurso da Melhor Cachaça e do Melhor Tira-Gosto.
Festa do Divino
Festa tradicional na cidade, com a participação do Mordomo e Imperador, que organizam todo o evento, com a Sociedade do Divino Espírito Santo. Levantamento de mastro e bandeira, procissões, distribuição do pão e medalhas.
Teve suas obras iniciadas em 1768 e revela a fé e força do negro africano. Os escravos decidiram construir sua própria igreja, mas a decadência das minas de ouro não permitiu que fosse concluída.
Igreja Nossa Senhora da Carmo
Um dos palcos mais espetaculares da arte e da genialidade de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. As imagens de San Juan de La Cruz, São Simão Stock e os Atlantes são atribuídas ao artista.
Igreja São Francisco de Assis
Antes de sua construção existia no local uma tosca capela dedicada à N.Sra. Rainha dos Anjos, da qual São Francisco era devoto. As obras começaram em 1781, tomando impulso entre 1798 e 1805.
Teatro Municipal
É o segundo teatro mais antigo do Brasil, em pleno funcionamento. De excelente acústica, tem, em suas linhas arquitetônicas, a influência dos teatros ingleses do reinado de Elizabeth I. Por isso é conhecido também como Teatro Elizabetano.
Museu do Ouro
Autêntico exemplar da rude arquitetura colonial brasileira do século XVIII (1713). Antiga Casa de Intendência e Fundição (única construção com estas características ainda de pé no Brasil), funcionou durante algum tempo como colégio. Possui exposição permanente de peças do mobiliário e arte sacra no pavimento superior, que serviu de residência para o Intendente. O térreo é calçado com pedras redondas e guarda peças relacionadas à extração, processo de fundição, cunhagem e controle do ouro.
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Sabará é um município do estado de Minas Gerais, pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Localizada em um majestoso vale, no encontro dos rios das Velhas e Sabará, a bela cidade mineira nasceu da corrida pelo ouro no séc. XVIII. Poucas cidades conseguem, como ela, manter a arquitetura quase intacta, a ponto de poder contar toda a história de uma época numa simples caminhada por suas ruas.
Sabará é um retrato fiel de um dos períodos mais fascinantes da história do Brasil, contada através da arquitetura barroca de suas igrejas, das minas escondidas nas montanhas, das bateias e outros instrumentos rudimentares utilizados na extração do ouro. Muitos deles, por sinal, ainda hoje podem ser encontrados no fundo dos rios.
Passear pelas ruas e arredores da cidade é conhecer parte da gloriosa saga dos bandeirantes em busca de ouro, e de como se formou a emergente sociedade mineira. É também estar em um museu a céu aberto.
Por conta disso, a cidade desperta o interesse de turistas e estudiosos que podem admirar no centro urbano as melhores talhas representativas do movimento barroco.
Sabará fica no Circuito do Ouro, na zona turística central mineira. As principais atrações são os sobrados, igrejas e casarões espalhados pelas ruas estreitas e seculares da cidade.
- Eventos
Tradição no município, a Semana Santa é celebrada com a representação ao vivo da Paixão e Morte de Cristo, em um ritual muito bonito. Apresentações de liturgias solenes, da Via Sacra da Penitência, e diversas procissões também fazem parte das comemorações.
Festival de Sabará
Durante todo o mês de julho são realizadas atividades e oficinas culturais para comemorar a elevação de Sabará à Villa Real.
Festa de N.Sra. da Assunção
Tradicional comemoração no distrito de Ravena (antigo Arraial da Lapa), um dos primeiros núcleos formadores da região. Novena, barraquinhas, missa, shows musicais, leilões e procissão marcam o tradicional evento.
Festival da Cachaça
Realizado na Praça de Esportes com degustação e venda das melhores aguardentes mineiras. Barraquinhas, shows musicais, Concurso da Melhor Cachaça e do Melhor Tira-Gosto.
Festa do Divino
Festa tradicional na cidade, com a participação do Mordomo e Imperador, que organizam todo o evento, com a Sociedade do Divino Espírito Santo. Levantamento de mastro e bandeira, procissões, distribuição do pão e medalhas.
- Atrações
Teve suas obras iniciadas em 1768 e revela a fé e força do negro africano. Os escravos decidiram construir sua própria igreja, mas a decadência das minas de ouro não permitiu que fosse concluída.
Igreja Nossa Senhora da Carmo
Um dos palcos mais espetaculares da arte e da genialidade de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. As imagens de San Juan de La Cruz, São Simão Stock e os Atlantes são atribuídas ao artista.
Igreja São Francisco de Assis
Antes de sua construção existia no local uma tosca capela dedicada à N.Sra. Rainha dos Anjos, da qual São Francisco era devoto. As obras começaram em 1781, tomando impulso entre 1798 e 1805.
Teatro Municipal
É o segundo teatro mais antigo do Brasil, em pleno funcionamento. De excelente acústica, tem, em suas linhas arquitetônicas, a influência dos teatros ingleses do reinado de Elizabeth I. Por isso é conhecido também como Teatro Elizabetano.
Museu do Ouro
Autêntico exemplar da rude arquitetura colonial brasileira do século XVIII (1713). Antiga Casa de Intendência e Fundição (única construção com estas características ainda de pé no Brasil), funcionou durante algum tempo como colégio. Possui exposição permanente de peças do mobiliário e arte sacra no pavimento superior, que serviu de residência para o Intendente. O térreo é calçado com pedras redondas e guarda peças relacionadas à extração, processo de fundição, cunhagem e controle do ouro.
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julho 15, 2008
Viagem: Urubici | Santa Catarina - Brasil
Turismo e Viagem: Urubici | Santa Catarina - Brasil
A charmosa cidade de Urubici nasceu em 1915 como vila de São Joaquim. Hoje, suas belezas naturais têm atraído turistas de todas as partes em busca das belas paisagens da Serra Catarinense. Localizada no vale do Rio Canoas, a cidade tem nos morros, vales e cachoeiras lugares perfeitos para quem quer descansar ou se aventurar.
No inverno rigoroso, entre os meses de junho e agosto, a neve pode aparecer, dando ares europeus às ruas. A cidade registrou, em 1996, a temperatura mais baixa já marcada pelos termômetros no Brasil, -17,8°C. O clima é ideal para aproveitar um bate-papo em frente à lareira, tomar um bom vinho ou apenas relaxar. Ao longo de sua história, a cidade sofreu a influência de portugueses, italianos, alemães, africanos e letões, que deixaram suas características na cultura, nas artes, na arquitetura e na culinária. A cidade é conhecida também como a terra das hortaliças pela variedade e qualidade da produção local.
Em visita a Urubici, o turista não pode deixar de conhecer o Morro da Igreja, ponto mais alto do sul do Brasil, com 1.827 metros de altitude; e a Cascata do Avencal, com 100 metros de queda livre. Também merecem ser vistas as inscrições rupestres deixadas nas cavernas indígenas há mais de quatro mil anos. As belezas naturais de Urubici fazem com que a cidade seja muito procurada por mochileiros. Seus cenários são perfeitos para a prática de ecoturismo e turismo de aventura, com suas diversas trilhas, cachoeiras e montanhas.
Localizado no centro do Parque de São Joaquim, o Morro da Igreja é um dos mais bonitos da região. Com 1.822 metros de altitude, é o ponto culminante do estado, muito procurado por praticantes de escalada e montanhismo. Em dias claros, torna-se um ótimo mirante para as escarpas da Serra Geral e até para o litoral, a mais de 60 quilômetros de distância. No Morro da Igreja também foi registrada a temperatura mais baixa do Brasil -17,8ºC.
Pedra Furada
Formação rochosa com um furo em forma de janela, com aproximadamente 30 metros de circunferência, moldada pela ação da natureza em meio à Mata Atlântica. Pode ser vista a partir do Morro da Igreja.
Nascentes do Rio Pelotas
As nascentes do Rio Pelotas estão numa região de campos alagados, onde existem trilhas. De lá também é possível avistar o Morro da Igreja.
Serra do Corvo Branco
Um dos locais mais visitados do município, possui uma estrada que liga Urubici a Grão-Pará e cruza seu ponto mais alto a 1.470 metros de altitude. No trajeto até lá é possível avistar cânions e vales profundos de diversos mirantes. No inverno há possibilidade de nevar.
Cachoeira do Avencal
Uma das mais belas quedas d’água da região, a Cachoeiras do Avencal possui 88 metros de altura. Para chegar até lá, é necessário caminhar por trilha de 800 metros.
Morro do Campestre
Localizado a 8km do centro de Urubici, esse morro possui mirante com vista parcial do Vale do Rio Canoas. O melhor horário para visitação é durante o pôr-do-sol.
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A charmosa cidade de Urubici nasceu em 1915 como vila de São Joaquim. Hoje, suas belezas naturais têm atraído turistas de todas as partes em busca das belas paisagens da Serra Catarinense. Localizada no vale do Rio Canoas, a cidade tem nos morros, vales e cachoeiras lugares perfeitos para quem quer descansar ou se aventurar.
No inverno rigoroso, entre os meses de junho e agosto, a neve pode aparecer, dando ares europeus às ruas. A cidade registrou, em 1996, a temperatura mais baixa já marcada pelos termômetros no Brasil, -17,8°C. O clima é ideal para aproveitar um bate-papo em frente à lareira, tomar um bom vinho ou apenas relaxar. Ao longo de sua história, a cidade sofreu a influência de portugueses, italianos, alemães, africanos e letões, que deixaram suas características na cultura, nas artes, na arquitetura e na culinária. A cidade é conhecida também como a terra das hortaliças pela variedade e qualidade da produção local.
Em visita a Urubici, o turista não pode deixar de conhecer o Morro da Igreja, ponto mais alto do sul do Brasil, com 1.827 metros de altitude; e a Cascata do Avencal, com 100 metros de queda livre. Também merecem ser vistas as inscrições rupestres deixadas nas cavernas indígenas há mais de quatro mil anos. As belezas naturais de Urubici fazem com que a cidade seja muito procurada por mochileiros. Seus cenários são perfeitos para a prática de ecoturismo e turismo de aventura, com suas diversas trilhas, cachoeiras e montanhas.
- Atrações
Localizado no centro do Parque de São Joaquim, o Morro da Igreja é um dos mais bonitos da região. Com 1.822 metros de altitude, é o ponto culminante do estado, muito procurado por praticantes de escalada e montanhismo. Em dias claros, torna-se um ótimo mirante para as escarpas da Serra Geral e até para o litoral, a mais de 60 quilômetros de distância. No Morro da Igreja também foi registrada a temperatura mais baixa do Brasil -17,8ºC.
Pedra Furada
Formação rochosa com um furo em forma de janela, com aproximadamente 30 metros de circunferência, moldada pela ação da natureza em meio à Mata Atlântica. Pode ser vista a partir do Morro da Igreja.
Nascentes do Rio Pelotas
As nascentes do Rio Pelotas estão numa região de campos alagados, onde existem trilhas. De lá também é possível avistar o Morro da Igreja.
Serra do Corvo Branco
Um dos locais mais visitados do município, possui uma estrada que liga Urubici a Grão-Pará e cruza seu ponto mais alto a 1.470 metros de altitude. No trajeto até lá é possível avistar cânions e vales profundos de diversos mirantes. No inverno há possibilidade de nevar.
Cachoeira do Avencal
Uma das mais belas quedas d’água da região, a Cachoeiras do Avencal possui 88 metros de altura. Para chegar até lá, é necessário caminhar por trilha de 800 metros.
Morro do Campestre
Localizado a 8km do centro de Urubici, esse morro possui mirante com vista parcial do Vale do Rio Canoas. O melhor horário para visitação é durante o pôr-do-sol.
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julho 07, 2008
O Golfe no Brasil
O Golfe no Brasil
O golfe é o esporte que mais cresce no mundo: 10% ao ano. É também o esporte que apresenta menor índice de desistência entre os iniciantes: de cada 10 pessoas, 8 continuam a jogar. A palavra golfe provém do inglês golf – que, por sua vez, vem do alemão kolb –, que significa taco. A origem desse esporte cheio de elegância tem várias versões. Mas uma das mais prováveis é que os escoceses o tenham criado por volta de 1400.
Suas regras, tal qual são conhecidas hoje, foram definidas no século XVIII, no ano de 1744, na cidade de Edimburgo, na Escócia. E o jogo consiste em sair de um local determinado, em campo aberto, e embocar a bola com o menor número de tacadas possível, em buracos estrategicamente colocados em distâncias variadas. Normalmente é disputado em percursos de 18 buracos; e quem totalizar o menor número de tacadas ao término dos 18 buracos é o grande campeão.
O golfe pode ser jogado individualmente ou em grupos de dois a quatro jogadores, e tem como particularidade a ausência de um "adversário" propriamente dito; o único adversário do golfista é o próprio campo, uma vez que não há nada que ele possa fazer no sentido de dificultar o desempenho de outros jogadores. O resultado depende de seu esforço individual e sorte, e cada golfista luta para baixar a sua pontuação total no campo. Em competições oficiais, é proibido um golfista falar com outros jogadores acerca do jogo.
A chegada do esporte ao Brasil ocorreu de forma bem curiosa. No final do século XIX, engenheiros ingleses e escoceses que construíam a Estrada de Ferro Santos–Jundiaí convenceram monges beneditinos a ceder parte do terreno do Mosteiro de São Bento para a construção do primeiro campo de golfe do país, na região atualmente situada entre a Estação da Luz e o Rio Tietê.
A expansão da cidade em direção ao rio obrigou a transferência do campo, em 1901, para um local próximo à confluência das avenidas Paulista e Brigadeiro Luiz Antônio. O local, até hoje, é denominado "Morro dos Ingleses", devido aos tais "ingleses" que jogavam golfe por lá.
Em 1957, representantes do Royal & Ancient Golf Club of Saint Andrews – considerado o berço do golfe – e da United States Golf Association reuniram-se em Washington para organizar o primeiro campeonato mundial por equipes. O Brasil foi convidado a participar por meio de Seymour G. Marvin, na época único brasileiro sócio de Saint Andrews.
E o Brasil marcou presença no World Amateur Team Championship em Saint Andrews, na Escócia, com a equipe formada por Humberto de Almeida, Raul Borges, Sylvio Pinto Freire Jr. e João Barbosa Correa, capitaneada por Seymour. Até os dias atuais, o Brasil e os Estados Unidos são os dois únicos países que participaram de todos os campeonatos mundiais.
O Brasil tem hoje 62 campos de golfe oficiais e passa por um período de franca expansão do esporte, graças ao desenvolvimento de novos projetos e ações de marketing que visam a propagar o golfe em todo o país.
A exemplo do que acontece em outros países, o golfe está em grande expansão no Brasil. A diretoria da Federação Paulista de Golfe e as federações dos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná estão desenvolvendo diversos projetos para ampliar o esporte no país.
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O golfe é o esporte que mais cresce no mundo: 10% ao ano. É também o esporte que apresenta menor índice de desistência entre os iniciantes: de cada 10 pessoas, 8 continuam a jogar. A palavra golfe provém do inglês golf – que, por sua vez, vem do alemão kolb –, que significa taco. A origem desse esporte cheio de elegância tem várias versões. Mas uma das mais prováveis é que os escoceses o tenham criado por volta de 1400.
Suas regras, tal qual são conhecidas hoje, foram definidas no século XVIII, no ano de 1744, na cidade de Edimburgo, na Escócia. E o jogo consiste em sair de um local determinado, em campo aberto, e embocar a bola com o menor número de tacadas possível, em buracos estrategicamente colocados em distâncias variadas. Normalmente é disputado em percursos de 18 buracos; e quem totalizar o menor número de tacadas ao término dos 18 buracos é o grande campeão.
O golfe pode ser jogado individualmente ou em grupos de dois a quatro jogadores, e tem como particularidade a ausência de um "adversário" propriamente dito; o único adversário do golfista é o próprio campo, uma vez que não há nada que ele possa fazer no sentido de dificultar o desempenho de outros jogadores. O resultado depende de seu esforço individual e sorte, e cada golfista luta para baixar a sua pontuação total no campo. Em competições oficiais, é proibido um golfista falar com outros jogadores acerca do jogo.
A chegada do esporte ao Brasil ocorreu de forma bem curiosa. No final do século XIX, engenheiros ingleses e escoceses que construíam a Estrada de Ferro Santos–Jundiaí convenceram monges beneditinos a ceder parte do terreno do Mosteiro de São Bento para a construção do primeiro campo de golfe do país, na região atualmente situada entre a Estação da Luz e o Rio Tietê.
A expansão da cidade em direção ao rio obrigou a transferência do campo, em 1901, para um local próximo à confluência das avenidas Paulista e Brigadeiro Luiz Antônio. O local, até hoje, é denominado "Morro dos Ingleses", devido aos tais "ingleses" que jogavam golfe por lá.
Em 1957, representantes do Royal & Ancient Golf Club of Saint Andrews – considerado o berço do golfe – e da United States Golf Association reuniram-se em Washington para organizar o primeiro campeonato mundial por equipes. O Brasil foi convidado a participar por meio de Seymour G. Marvin, na época único brasileiro sócio de Saint Andrews.
E o Brasil marcou presença no World Amateur Team Championship em Saint Andrews, na Escócia, com a equipe formada por Humberto de Almeida, Raul Borges, Sylvio Pinto Freire Jr. e João Barbosa Correa, capitaneada por Seymour. Até os dias atuais, o Brasil e os Estados Unidos são os dois únicos países que participaram de todos os campeonatos mundiais.
O Brasil tem hoje 62 campos de golfe oficiais e passa por um período de franca expansão do esporte, graças ao desenvolvimento de novos projetos e ações de marketing que visam a propagar o golfe em todo o país.
A exemplo do que acontece em outros países, o golfe está em grande expansão no Brasil. A diretoria da Federação Paulista de Golfe e as federações dos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná estão desenvolvendo diversos projetos para ampliar o esporte no país.
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